Colaboração
Freguesias
Uma iniciativa
Freguesias
Uma iniciativa
Indeterminado.
Cabeço granítico sobranceiro ao rio Alfusqueiro. Em 1956 Augusto Baptista refere que na extremidade do monte denominado pelo povo de Cornêcho se “topam três amontoados de pedras toscas, sem nenhum aparelho, e que para ali foram levadas pelo homem (…). A disposição que estes amontoados guardam deixa perceber que serviram à construção de três ou quatro casas circulares em data muito remota (…) (Baptista, 1956: 83).
Segundo Ana Bettencourt eram visíveis á superfície, na década de 80 do séc. XX, derrubes de pedra que denunciavam a existência de uma estrutura circular, que ocupava toda a dimensão do cabeço (Bettencourt, 1988).
No entanto, a exploração de uma pedreira no local esventrou completamente a pequena plataforma referida, pelo que atualmente não é possível a observação de qualquer tipo de vestígio.
É bastante provável que a localização deste pequeno cabeço, muito abrupto, constituindo um excelente posto de controlo junto à curva do rio, pudesse ter albergado uma estrutura do tipo vigia talvez relacionada com a exploração mineira. O topónimo popular Casa da Moura ou Casa Moura é um dado que pode indiciar a existência de uma ocupção humana antiga do sítio.